15/10/2010

Aemflo prevê colapso na Via Expressa

O presidente da Aemflo e CDL-SJ, Tito Schmitt, classificou de caótica a mobilidade urbana da Região Metropolitana, criticou os órgãos responsáveis pelo sistema viário e disse que sem a ampliação das pistas a Via Expressa pode entrar em colapso e parar. “A ampliação de duas pistas para cada sentido da Via Expressa ajudaria muito o acesso à Ilha, mas é apenas uma promessa do Poder Público. Se uma  rovidência emergencial não for tomada a Via Expressa, que deveria ser uma via rápida, vai parar”, prevê Tito Schmitt.


Mobilidade urbana é caótica, segundo Aemflo
O Dnit/SC (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) já contratou empresa para executar o projeto de ampliação desse trecho da BR 282, com 5,6 quilômetros, que liga a BR-101 a Florianópolis (a obra vai custar R$ 6,5 milhões), mas o Governo Federal deve iniciar os trabalhos somente no final de 2011, quando o estudo de viabilidade técnicoeconômica e ambiental ficar pronto.


Recordes

Um dos motivos do colapso no sistema viário, segundo a Aemflo, é o recorde na venda de carros novos. Mesmo com o fim da redução do IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados), as vendas continuam crescendo. Citando dados da Fenabrave/SC (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), a Aemflo diz que as vendas no começo do segundo semestre de 2010 foram 7,05% maiores em relação ao mês de junho, e 4,05% maiores em relação ao mesmo período de 2009. Até o início de agosto, Santa Catarina tinha 3,3 milhões de veículos circulando nas ruas.

No final de setembro, segundo dados do Detran/SC, a frota de veículos nos quatro principais municípios da Grande Florianópolis (Florianópolis, São José, Palhoça e Biguaçu) já era de 467.025 unidades.

Fonte: Jornal Correio SC     Divulgação/Imagens: No Trajeto/Diogo Carvalho

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