O secretário responde: A passagem não é a mais cara

Em matéria do Diário Catarinense...

Vice-prefeito critica pesquisa que aponta que Florianópolis tem a passagem mais cara do país, João Batista Nunes diz que levantamento contém erros.

— Devemos ter um respeito com o site mas, infelizmente, ocorreu um ato falho da informação, tendenciosa. É um dado equivocado e irresponsável, haja vista que em todas as nossas leituras e, conforme levantamento técnico, é impossível colocar Florianópolis como a cidade com a passagem mais cara do Brasil — disse o secretário.
Ele argumenta que o levantamento não levou em conta a diferenciação de tarifas no sistema integrado de transporte da Capital, que beneficia usuários cadastrados junto à prefeitura. Estes, utilizam o cartão, que dá descontos.

Segundo Nunes, cerca de 85% dos usuários cadastrados pagam R$ 2,20 pela tarifa. Os demais passageiros, que não possuem o cartão (usuários eventuais, turistas, etc), têm de pagar a "tarifa cheia" de R$ 2,80. Outras questões específicas de Florianópolis, como o relevo acidentado, que influiriam no valor da tarifa, também foram omitidos, acusa o vice-prefeito.

Subsídio
A prefeitura de Florianópolis subsidia o valor pago pelos usuários do sistema em R$ 0,15, valor repassado às empresas de ônibus. Para o secretário, o fato da pesquisa ter omitido o valor da tarifa subsidiado pelas prefeituras das outras capitais também teve impacto direto para o resultado final, em que Florianópolis aparece no alto da lista.

— Não posso te precisar em quantos milhões de reais as prefeituras de São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo, subsidiam a passagem.
Certamente passaria de R$ 2 ou R$ 3 do valor da tarifa. Se estamos auferindo o valor pago pelo usuário, em que Campo Grande (MS) deveria ficar no topo da lista, com R$ 2,50 — argumenta.

Ele defende que, a pesquisa deveria levar em conta o valor de R$ 2,19, valor médio pago pelos usuários do sistema.
— Ainda temos 20% da demanda que é beneficiada pela tarifa cidadã, de R$ 1,50. Se formos usar as tarifas de R$ 2,80, o R$ 2,20 e R$ 1,50 veremos que a cobrada na cidade é uma das mais barata do Brasil. Quase quatro milhões de pessoas, 85% dos usuários, pagam R$ 2,20. A informação (pesquisa) é irresponsável e tendenciosa — reclama. (Matéria completa aqui)

Em vez de dar explicações sobre relevo acidentado de florianópolis e caracteristicas das outras cidades sobre o calculo da tarifa, o secretário poderia apontar soluções(rápidas) para a licitação ainda não apresentada, ou mesmo sobre futuras renovações de frota para assim estimular cada vez mais a utilização do transporte coletivo em detrimento aos carros particulares.