E virou notícia

Moradores de Florianópolis reclamam da redução de horários de ônibus no Sul da Ilha
Secretário de Transportes reconhece a falha de não ter comunicado o fato à população

Moradores de bairros do Sul da Ilha de Santa Catarina, em Florianópolis, estão contestando a redução no número de horários de linhas de ônibus da empresa Insular, responsável pela região. As mudanças começaram a valer na segunda-feira, e a população não teria sido comunicada.

O professor aposentado Marcos Saul, um dos moradores, aponta que quase 40% dos horários da linha Trevo do Erasmo foram cancelados. Segundo ele, dos 42 horários semanais, 15 foram eliminados. — Sai um do Tirio (Terminal de Integração do Rio Tavares) às 7h40min e só vai sair outro às 11h35min. São quase quatro horas. À tarde sai um às 13h, e o próximo, só às 16h30min — afirma.

O secretário de Transportes e Terminais de Florianópolis, João Batista Nunes, reconhece que a população não foi avisada e disse que outras modificações devem ocorrer no Centro e na região continental.
As novas alterações devem ser avisadas com 15 dias de antecedência. — Infelizmente ocorreu sim esse erro da Secretaria, das empresas que foram comunicadas com brevidade, de informar a população das alterações.
O que nós estamos fazendo e exigindo das empresas, conforme tabulação de quadro de horário e demanda, é a otimização dos horários. Não justifica linha com duas, três pessoas dentro. E quem paga é contribuinte. Quilometragem em excesso só acarreta aumento da tarifa — explicou.

O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Urbano e de Passageiros da Grande Florianópolis (Setuf), Waldir Gomes, disse que não tem conhecimento das mudanças nos horário dos ônibus no Sul da Ilha.
(Em matéria do Diário Catarinense)

O mais absurdo disso tudo é essa passagem: 'O secretário de Transportes e Terminais de Florianópolis, João Batista Nunes, reconhece que a população não foi avisada e disse que outras modificações devem ocorrer no Centro e na região continental.'
Vem mais por ai, e não foi dada nenhuma explicação da redução(os carros parados poderiam ser colocados em outras linhas de maior fluxo), nem muito menos da licitação e qualidade do transporte.