Goteiras e pedaços de granito e argamassa que estão se desprendendo das paredes e do teto. Esses são apenas alguns dos problemas do Terminal Rodoviário Rita Maria, em Florianópolis.
Obras emergenciaisO prédio do terminal, uma das portas de entrada da Capital catarinense, deve passar por obras emergenciais. De acordo com a Defesa Civil, trata-se de reparos pontuais de prevenção que, se feitos rapidamente, não representam perigo aos usuários.
O Deter, que administra o local, constatou a precariedades na infraestrutura do prédio e solicitou que a Defesa Civil fizesse vistorias. Depois de dois laudos técnicos — um do Deter e outro da prefeitura — um decreto foi assinado pelo prefeito Dário Berger concluindo que o terminal necessita de reparos urgentes para garantir a segurança dos usuários. — São questões bem pontuais, que não afetam a estrutura do prédio — garante Maximo Porto Seleme, diretor da Defesa Civil Municipal.
O custo dos reparos está estimado em, aproximadamente, R$ 700 mil, e as obras, que devem durar 45 dias, estão previstas para começar no final de dezembro. — Nosso medo é que pedaços de um centímetro que já caíram da argamassa não virem pedaços maiores que possam machucar alguém. É um trabalho de prevenção, e o terminal não vai ser interditado durante os reparos — explica Seleme.
Desde que foi fundado há 29 anos, a estrutura do prédio nunca passou por uma reforma, apenas reparos foram feitos nos banheiros, restaurante e lanchonetes. As 170 telhas, que pesam 37 toneladas cada uma, apresentam desgaste natural em decorrência da localização do edifício.
Segundo Seleme, a maresia (vento com salitre), típica de áreas perto ao mar, exige que a manutenção seja feita periodicamente, o que nunca foi feito. Para o presidente do Deter, Altamir José Paes, o Estado não tem competência para administrar o Terminal Rodoviário Rita Maria. — O Estado não está preparado e, por isso, o local não tem a manutenção que deveria ter. Foi uma situação de comodismo em que ninguém se comprometeu com a segurança do lugar. A saída é abrir uma concessão para a iniciativa privada, que teria melhores condições de administrar o terminal — afirma.
Apesar do caráter emergencial das obras, Altamir Paes garante que os usuários e trabalhadores do terminal não correm risco de se machucarem.
Segurança também preocupa
A falta de segurança no Terminal Rita Maria é apontada por usuários, lojistas e Deter como um dos principais problemas no local. Com uma área de mais de 15 mil metros quadrados, apenas dois vigilantes cuidam da segurança durante a madrugada, das 19h às 7h.
De dia, um vigilante fica no estacionamento. De acordo com o gerente do Deter, Nildo Teixeira, não se vê policial fardado dentro do Rita Maria: — Não adianta tapar o sol com a peneira, pois segurança aqui realmente não existe — lamenta.
Ele explica que há um uma companhia da Polícia Militar no anexo do terminal, mas não há apoio na segurança para os usuários. O taxista Jurandir Acelino, 59 anos, também afirma que não há policiamento. — A segurança aqui é problemática. Só vejo PM aos domingos para multar os carros — conta Jurandir.
De acordo com o comandante da área central de Florianópolis da Polícia Militar, tenente Vieira, cinco policiais fazem a ronda preventiva. À noite, são mais dois que cuidam da segurança no terminal: — Em um ano, somente duas ocorrências criminais foram registradas no Rita Maria. Aqui não há mais concentração de pedintes e moradores de rua, que usavam os espaços para dormir. Para mim, o terminal é quase uma fortaleza — diz.

Segundo piso em melhores condições
As lojas do segundo piso do Rita Maria pouco se parecem com os estabelecimentos que ocupam o andar de baixo. Se no andar térreo, a reclamação de quem trabalha diariamente no local é, principalmente, quanto às goteiras, no piso superior a vendedora Mari Pereira, 30 anos, diz que nem sabia que a rodoviária tinha esse problema: — Aqui em cima não tem goteira.
O segundo piso, que, ao contrário das outras lojas da rodoviária, está decorado com enfeites de Natal, é preparado para receber duas plataformas elevatórias para garantir acessibilidade. Elas já foram compradas e devem estar funcionando a partir do dia 15. Os equipamentos foram adquiridos por causa das salas que vão abrigar órgão públicos. Após essa transferência, 20 mil pessoas devem circular diariamente pelo terminal.
Fonte: Diário Catarinense(confira vídeos sobre a matéria) Divulgação: No Trajeto






Realmente a segurança é um ponto crítico no Rita Maria. É cheio de desocupado mais folgado que colarinho de palhaço que fica vagando por lá de olho grande tentando aproveitar algum descuido para roubar. É um grande desperdício ter PM só em salinha com ar condicionado, eles tem que fazer a ronda pelo terminal de forma ostensiva (ou talvez até uns policiais à paisana para pegar os malandros no pulo, já que com uma presença ostensiva da polícia eles iriam procurar outros pontos mais fáceis para roubar).
ResponderExcluirBanheiros masculino fechado , o que tem no desembarque é pago , fui abordado
ResponderExcluirpor varios desclassificados me oferecendo apartamentos e pousadas , e carros de
aluguel , pessoas mal cheirosas , certamente não devem ser "funcionários " desse terminal , presenciei , discussão entre 2 , porque tinham abordado uma pessoa e o outro dizia que era sua vez , quase não consegui sair desse terminal , em resumo é um local sem comando , e a legitima casa da sogra
VERGONHA PARA UMA CIDADE QUE SE DIZ'TURISTICA'